Embora tenha sido um excepcional músico, extremamente dotado, Georges Bizet acabou se perdendo e estragando sua carreira por excesso de zelo. Muitas vezes indeciso diante de sua preocupação exagerada com a perfeição, acabou deixando inacabadas inúmeras partituras.
Autor da famosa ópera Carmem, tinha apenas 17 anos quando começou a esboçar os primeiros traços desta sua primeira sinfonia, depois de ouvir encantado a Sinfonia no. 1 em ré maior de Gounod.
Bizet encarou a partitura desta sinfonia como um simples exercício, não esperando jamais que fosse executada. Tanto que a mesma só seria redescoberta em 1932 e estreada três anos depois em Basiléia, sob a regência de Felix Weingartner. A partir daí, no entanto, tornaria-se extremamente popular. Se por um lado foi inspirada em Gounod, pode-se perceber nela influências de Mendelssohn e Schubert, pois sua estrutura é de todo clássica.
O primeiro movimento (allegro vivo) é uma sonata que apresenta dois temas - o primeiro rápido, marcado por ritmo forte e o segundo, igualmente vivaz, contudo um pouco mais cantante, introduzido pelo oboé. A sobriedade nas transições e a precisão na escrita instrumental chamam a atenção sobre o talento do ainda jovem compositor.
O segundo movimento (adagio), em lá menor, é introduzido calmamente por modulações nos acordes, combinando ritmicamente com o primeiro tema. Dois oboés se encarregam da melodia, revezando-se em solos, o que se repetirá sem variações diversas vezes. Sobre as modulações iniciais, as cordas apresentam uma segunda idéia, apaixonada, e introduzem um episódio fugato a quatro vozes, oriundo da célula rítmica do tema inicial, o qual terminará o movimento nos sopros.
O terceiro movimento (allegro vivace/scherzo) é alegre, em ritmo forte, mantido pelas cordas graves. No centro do movimento, de forma dançante, as madeiras apresentam uma melodia campestre antes de reapresentar o primeiro tema, em estilo popular. O finale (allegro vivace) apresenta dois temas em forma de sonata. O primeiro tema é alegre e saltitante e o segundo, melódico e apaixonado. O movimento é marcado pela elegância e delicadeza do fraseado, somadas à harmonia extremamente competente e às belas modulações. A conclusão, apoteótica, repete o primeiro tema em sua forma original, no entanto mais eufórica.
Autor da famosa ópera Carmem, tinha apenas 17 anos quando começou a esboçar os primeiros traços desta sua primeira sinfonia, depois de ouvir encantado a Sinfonia no. 1 em ré maior de Gounod.
Bizet encarou a partitura desta sinfonia como um simples exercício, não esperando jamais que fosse executada. Tanto que a mesma só seria redescoberta em 1932 e estreada três anos depois em Basiléia, sob a regência de Felix Weingartner. A partir daí, no entanto, tornaria-se extremamente popular. Se por um lado foi inspirada em Gounod, pode-se perceber nela influências de Mendelssohn e Schubert, pois sua estrutura é de todo clássica.
O primeiro movimento (allegro vivo) é uma sonata que apresenta dois temas - o primeiro rápido, marcado por ritmo forte e o segundo, igualmente vivaz, contudo um pouco mais cantante, introduzido pelo oboé. A sobriedade nas transições e a precisão na escrita instrumental chamam a atenção sobre o talento do ainda jovem compositor.
O segundo movimento (adagio), em lá menor, é introduzido calmamente por modulações nos acordes, combinando ritmicamente com o primeiro tema. Dois oboés se encarregam da melodia, revezando-se em solos, o que se repetirá sem variações diversas vezes. Sobre as modulações iniciais, as cordas apresentam uma segunda idéia, apaixonada, e introduzem um episódio fugato a quatro vozes, oriundo da célula rítmica do tema inicial, o qual terminará o movimento nos sopros.
O terceiro movimento (allegro vivace/scherzo) é alegre, em ritmo forte, mantido pelas cordas graves. No centro do movimento, de forma dançante, as madeiras apresentam uma melodia campestre antes de reapresentar o primeiro tema, em estilo popular. O finale (allegro vivace) apresenta dois temas em forma de sonata. O primeiro tema é alegre e saltitante e o segundo, melódico e apaixonado. O movimento é marcado pela elegância e delicadeza do fraseado, somadas à harmonia extremamente competente e às belas modulações. A conclusão, apoteótica, repete o primeiro tema em sua forma original, no entanto mais eufórica.
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