Maurice Maeterlinck, autor do texto de Pelléas et Mélisande, era um dramaturgo simbolista de boa reputação do final do século XIX. Publicou Pelléas et Mélisande em 1892, que foi apresentada em Paris, pela primeira vez em 17 de maio de 1893. Obra esta entusiasmou a atriz inglesa Patrick Campbell. Querendo incluir a obra em seu repertório numa tradução inglesa, e conhecendo as intenções de Debussy a respeito do texto, Campbell encomendou a Debussy uma música de cena, encomenda prontamente recusada; então Campbell dirigiu-se a Fauré que escreveu esta partitura no mês de maio de 1898. Como estava com muitas ocupações, Fauré confiou a orquestração a seu aluno Charles Kopechlin. Estreou a 21 de junho de 1898; o espetáculo fez grande sucesso no Prince of Wales Theatre.
Ao retirar uma suíte sinfônica desta obra, Fauré não utilizou a orquestração original de seu aluno, mas re-orquestrou-a numa forma mais ampla, recriando a atmosfera do texto original de Maeterlinck. A formação orquestral da suíte ficou a seguinte: 4 trompas, 2 trompetes, tímpanos, 2 harpas e cordas. Estreou, sem a Siciliana, a 3 de fevereiro de 1901 em Paris, nos concertos Lamoureux, sob a regência de Camille Chevillard.
Em Londres, o primeiro ato iniciava com um Prelúdio, Quase adágio em sol maior, cujo primeiro tema, o de Mélisande, é apresentado pelas cordas. O segundo tema é apresentado pela flauta e pelo fagote. O clarinete e o oboé intervem no desenvolvimento culminando com um fortíssimo e allargando, seguindo com um movimento cromático descendente, culminando na Coda, na tonalidade de mi bemol, com a participação da trompa, evocando Golaud, o feroz - marido de Mélisand.
A Fiandeira é um Andantino quase allegretto, cujo primeiro tema é apresentado pelo oboé na tonalidade de sol maior. Um segundo tema, mais amplo que o anterior, agora na tonalidade de sol menor, deixa pairar sobre este breve episódio a sombra de uma tragédia, enquanto o acompanhamento continua imitando o ruído da roca.
A Siciliana, um Allegro molto moderato, foi escrita inicialmente para a música de cena do Bourgeois Gentilhomme, que ficou inacabada. Seu sucesso londrino deu a Fauré a idéia de retoma-la na suíte orquestral, da qual tornou-se um de seus trechos mais conhecidos.
O Molto adágio é baseado em um motivo composto por quatro notas – re, la, si e re – que é encontrado na Canção de Mélisande, na qual Fauré a reutiliza a música no “Crepúsculo” de seu ciclo “A Canção de Eva”, bem como no segundo tema da Fiandeira.
Ao retirar uma suíte sinfônica desta obra, Fauré não utilizou a orquestração original de seu aluno, mas re-orquestrou-a numa forma mais ampla, recriando a atmosfera do texto original de Maeterlinck. A formação orquestral da suíte ficou a seguinte: 4 trompas, 2 trompetes, tímpanos, 2 harpas e cordas. Estreou, sem a Siciliana, a 3 de fevereiro de 1901 em Paris, nos concertos Lamoureux, sob a regência de Camille Chevillard.
Em Londres, o primeiro ato iniciava com um Prelúdio, Quase adágio em sol maior, cujo primeiro tema, o de Mélisande, é apresentado pelas cordas. O segundo tema é apresentado pela flauta e pelo fagote. O clarinete e o oboé intervem no desenvolvimento culminando com um fortíssimo e allargando, seguindo com um movimento cromático descendente, culminando na Coda, na tonalidade de mi bemol, com a participação da trompa, evocando Golaud, o feroz - marido de Mélisand.
A Fiandeira é um Andantino quase allegretto, cujo primeiro tema é apresentado pelo oboé na tonalidade de sol maior. Um segundo tema, mais amplo que o anterior, agora na tonalidade de sol menor, deixa pairar sobre este breve episódio a sombra de uma tragédia, enquanto o acompanhamento continua imitando o ruído da roca.
A Siciliana, um Allegro molto moderato, foi escrita inicialmente para a música de cena do Bourgeois Gentilhomme, que ficou inacabada. Seu sucesso londrino deu a Fauré a idéia de retoma-la na suíte orquestral, da qual tornou-se um de seus trechos mais conhecidos.
O Molto adágio é baseado em um motivo composto por quatro notas – re, la, si e re – que é encontrado na Canção de Mélisande, na qual Fauré a reutiliza a música no “Crepúsculo” de seu ciclo “A Canção de Eva”, bem como no segundo tema da Fiandeira.
Precio da tradução dessa ópera, ode me ajudar?
ResponderExcluirflautistdastruffas@sapo.pt
Me mande um email, por favor