quarta-feira, 18 de julho de 2007

PROKOFIEV, Alexandre - Sinfonia No. 5 em si bemol menor, Op. 100

A última grande obra do período da guerra, datado de 1944. Teve sua estréia em 1945 em Moscou. Das sete sinfonias do compositor esta é a mais conhecida e a mais tocada e a mais suflada pelo sentido épico do compositor.
Primeiro movimento: Andante. O primeiro tema, solene, abre em oitavas com a flauta e o fagote. Das transformações ouvidas ouve-se um novo tema mais vigorosa e mais declamada agora pelo metais, madeiras graves e pelas cordas graves. No Poco piu mosso um novo motivo é ouvido na flauta e no oboé. Este novo motivo possui características líricas, com um sentido um tanto oriental. Após a reapresentação surge o desenvolvimento dos temas culminando com grande apoteose sinfônica, direcionando-se para a coda final, marcada por ritmos dominantes, enquadrada por metais, trêmulos no piano e percussão.
Segundo movimento: Allegro marcato. É um Scherzo usual A-B-A O tema utilizado na parte “A” é tirado da cena de Romeu e Julieta que não fora utilizado no ballet do compositor.
Este movimento possui características gerais como acompanhamento ostinato e no trio, ouve-se o oboé, clarinete e a trompa em um tempo de valsa. Na repetição a orquestração possui características diferentes, mais fortes graças á presença dos trompetes, em escrita harmônica rica em dissonâncias.
Terceiro movimento: Adágio. Cantilena nostálgica sustentada pelo graves da orquestra.
Quarto movimento: Allegro giocoso. Inicia em oitavas das flautas e dos fagotes, como no primeiro movimento, servindo de introdução para o tema principal que se ouve nos clarinetes, evoluindo para um tema coral, solene, voltando o caráter jocoso do inicio do movimento, culminando com a coda final em grandes fanfarras dos metais graves.

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