Dos quatro concertos para piano e orquestra escritos, este segundo é sem dúvida o mais conhecido. Foi composto em 1901, pouco depois do compositor ter-se recuperado de um colapso nervoso. Assim, a história que se conta de que a obra teria sido escrita sob hipnose, com o auxílio de um médico, é pura lenda.
Como forma geral, este concerto segue o esquema clássico-romântico em três movimentos, incrustando uma seção lenta em meio a dois extremos de caráter mais animado. Cada uma das seções, no entanto, é tratada de maneira bastante livre, o que acaba por aproximar a partitura do gênero fantasia ou mesmo rapsódia.
O concerto se abre com oito acordes que crescem em volume, anunciando o primeiro tema importante, uma longa melodia de 48 compassos, exposta nas cordas adornada por arpejos do piano solo, sendo que as últimas frases são retomadas pelo piano concluindo a exposição. Em seguida surge o segundo tema apresentado em linha melódica pelo solista. Ao final desta exposição do segundo tema surge o desenvolvimento, que explora a temática do primeiro tema. O solo de trompa faz ressurgir o segundo tema, repassando-o ao piano solo, o qual será tratado na forma de rapsódia. A Coda final encerra este movimento com e frase final do segundo tema. Observe-se que este concerto não possui uma cadência do solista, como era tradição no primeiro movimentos de concertos.
O segundo movimento possui uma curta introdução de apenas quatro compassos, forçando a mudança de tonalidade para mi maior. O piano surge com um acompanhamento melancólico que serve de apoio para a melodia principal pela flauta e pelo clarinete. O tema é retomado pelo piano que será acompanhado pelas cordas e clarinetes. O piano solo desenvolve uma cadência, que se unirá a uma outra cadência mais vigorosa. O trinado final desta segunda cadência transforma-se na figura de acompanhamento do início. Na Coda, o piano e as cordas variam o tema enquanto que as madeiras fazem referências a uma versão diferente da figura de acompanhamento.
O terceiro movimento pode ser apresentado formalmente pela estrutura A-B-A-B-A-B, no qual o ”A” simboliza o tema scherzando e o “B” o segundo tema, marcadamente lírico e estático em contraste com o primeiro tema. A introdução orquestral que se desloca da tonalidade de mi maior para do menor, faz referências ao ritmo que marcará o primeiro tema. Este é mostrado pelo piano logo depois de uma brilhante cadência. Vários elementos rítmicos e melódicos conduzem ao segundo tema, o mais conhecido de toda a partitura, exposto inicialmente pelos oboés e pelas violas, repetido pelo piano que o desenvolve. Ao final um tutti, reafirmam o tema, agora em do maior, em uma conclusão apoteótica.
Como forma geral, este concerto segue o esquema clássico-romântico em três movimentos, incrustando uma seção lenta em meio a dois extremos de caráter mais animado. Cada uma das seções, no entanto, é tratada de maneira bastante livre, o que acaba por aproximar a partitura do gênero fantasia ou mesmo rapsódia.
O concerto se abre com oito acordes que crescem em volume, anunciando o primeiro tema importante, uma longa melodia de 48 compassos, exposta nas cordas adornada por arpejos do piano solo, sendo que as últimas frases são retomadas pelo piano concluindo a exposição. Em seguida surge o segundo tema apresentado em linha melódica pelo solista. Ao final desta exposição do segundo tema surge o desenvolvimento, que explora a temática do primeiro tema. O solo de trompa faz ressurgir o segundo tema, repassando-o ao piano solo, o qual será tratado na forma de rapsódia. A Coda final encerra este movimento com e frase final do segundo tema. Observe-se que este concerto não possui uma cadência do solista, como era tradição no primeiro movimentos de concertos.
O segundo movimento possui uma curta introdução de apenas quatro compassos, forçando a mudança de tonalidade para mi maior. O piano surge com um acompanhamento melancólico que serve de apoio para a melodia principal pela flauta e pelo clarinete. O tema é retomado pelo piano que será acompanhado pelas cordas e clarinetes. O piano solo desenvolve uma cadência, que se unirá a uma outra cadência mais vigorosa. O trinado final desta segunda cadência transforma-se na figura de acompanhamento do início. Na Coda, o piano e as cordas variam o tema enquanto que as madeiras fazem referências a uma versão diferente da figura de acompanhamento.
O terceiro movimento pode ser apresentado formalmente pela estrutura A-B-A-B-A-B, no qual o ”A” simboliza o tema scherzando e o “B” o segundo tema, marcadamente lírico e estático em contraste com o primeiro tema. A introdução orquestral que se desloca da tonalidade de mi maior para do menor, faz referências ao ritmo que marcará o primeiro tema. Este é mostrado pelo piano logo depois de uma brilhante cadência. Vários elementos rítmicos e melódicos conduzem ao segundo tema, o mais conhecido de toda a partitura, exposto inicialmente pelos oboés e pelas violas, repetido pelo piano que o desenvolve. Ao final um tutti, reafirmam o tema, agora em do maior, em uma conclusão apoteótica.
Um comentário:
O concerto nº 2 de Rachmaninov
interpretado pelo pianista Krystian Zimerman com a orquestra sinfônica de Boston, sob a regência de Seiji Ozawa, é algo de sensacional, extraordinário, espetacular, fantástico...
Postar um comentário