Abertura da Alvorada do drama lírico em 4 atos, libreto de Alfredo Taunay e Rodolfo Paravicini. Data de estréia: 2 de setembro de 1889, Imperial Teatro D. Pedro II, Rio de Janeiro. Dedicada à Princesa Isabel. Segunda ópera mais executada de Carlos Gomes. Influenciado pelas idéias abolicionistas e do amigo Taunay, prepara a ópera. Há um certo tropicalismo envolvendo todas as cenas, sendo para muitos a partitura mais esplêndida de Gomes.A ação acontece em 1567, na fazenda do Conde Rodrigo, junto ao rio Paraíba. Seu filho, o jovem oficial da marinha, Américo apaixona-se por Ilara, jovem indígena que é mantida na fazenda como criada doméstica. O pai não admite o relacionamento e nem que o filho possa se casar com uma escrava. Para evitar isso, o pai ordena que o jovem se junte à armada portuguesa que está combatendo os Tamoios na baía de Guanabara. Américo revela sua paixão pela jovem Ilara e o receio de deixá-la. Parte acreditando que após cumprir seu dever, seu pai abençoará o casamento com a jovem. Mas o pai é inflexível e, enquanto o filho está em combate, realiza o casamento de Ilara com o escravo, Iberê.
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