Esta obra data de 1992, e é dedicada a Eudóxia de Barros.
O compositor faz questão de salientar que "Cromos" não é um Concerto para piano e orquestra, no sentido tradicional da palavra "Concerto".
Conforme o dicionário, “cromo” é “uma estampa colorida”. E é nesse sentido que se deve entender esta obra de Lacerda, que consiste numa série de 8 pequenos quadros musicais, onde o piano é muito mais a voz principal da orquestra, do que um solista que a ela se contrapõe. A ênfase não é dada à técnica, porem, à sonoridade e à interpretação.
Do ponto de vista formal, "Cromos" é uma Suite em oito movimentos, que oferece uma curiosa particularidade instrumental: nos movimentos de números 1, 3, 5 e 8, é utilizada toda a Orquestra (tutti), enquanto nos de números 2, 4, 6 e 7, os naipes orquestrais são tratados separadamente. O piano participa de todos os movimentos.
É a seguinte, a distribuição instrumental:
1) Tutti (Andantino quasi allegretto).
2) Madeiras (Con moto moderato).
3) Tutti (Vivo). É um "Scherzo".
4) Cordas (Moderato). É uma "Toada".
5) Tutti (Moderato). É um "Chôro".
6) Metais (Andante lento, solene e religioso). Apresenta um belíssiimo tema afro-brasileiro, de autoria do compositor.
7) Percussão (Allegro scherzoso). Apresenta alguns ritmos de Candomblé.
8) Tutti (Andantino quasi allegretto). Repete o 1º movimento, mas um tanto variado.
Quase no final, aparece uma Cadência no piano relembrando elementos dos movimentos de números 2, 6, 3, 5, 4 e 7.
Foi considerada a "Melhor obra sinfônica" de 1994, prêmio outorgado pela “associação paulista de críticos de arte” (APCA). Texto: Eudóxia de Barros
O compositor faz questão de salientar que "Cromos" não é um Concerto para piano e orquestra, no sentido tradicional da palavra "Concerto".
Conforme o dicionário, “cromo” é “uma estampa colorida”. E é nesse sentido que se deve entender esta obra de Lacerda, que consiste numa série de 8 pequenos quadros musicais, onde o piano é muito mais a voz principal da orquestra, do que um solista que a ela se contrapõe. A ênfase não é dada à técnica, porem, à sonoridade e à interpretação.
Do ponto de vista formal, "Cromos" é uma Suite em oito movimentos, que oferece uma curiosa particularidade instrumental: nos movimentos de números 1, 3, 5 e 8, é utilizada toda a Orquestra (tutti), enquanto nos de números 2, 4, 6 e 7, os naipes orquestrais são tratados separadamente. O piano participa de todos os movimentos.
É a seguinte, a distribuição instrumental:
1) Tutti (Andantino quasi allegretto).
2) Madeiras (Con moto moderato).
3) Tutti (Vivo). É um "Scherzo".
4) Cordas (Moderato). É uma "Toada".
5) Tutti (Moderato). É um "Chôro".
6) Metais (Andante lento, solene e religioso). Apresenta um belíssiimo tema afro-brasileiro, de autoria do compositor.
7) Percussão (Allegro scherzoso). Apresenta alguns ritmos de Candomblé.
8) Tutti (Andantino quasi allegretto). Repete o 1º movimento, mas um tanto variado.
Quase no final, aparece uma Cadência no piano relembrando elementos dos movimentos de números 2, 6, 3, 5, 4 e 7.
Foi considerada a "Melhor obra sinfônica" de 1994, prêmio outorgado pela “associação paulista de críticos de arte” (APCA). Texto: Eudóxia de Barros
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