É um fragmento original de Mozart, reconstituído por Phillip Wilby.
Quando Mozart viajou a Paris nos anos de 1777 e 1778, hospedou-se por duas vezes na residência do Duque de Mannheim, na Alemanha, num total de 176 dias, na esperança de ser nomeado regente da corte, o que não aconteceu.
Mozart conheceu em Mannheim, a principal orquestra da Europa de então. Na ocasião conheceu o diretor da orquestra, Christian Cannabich, que o apresentou aos músicos, muitos deles freqüentavam a corte de Mannheim. O Spalla da orquestra, Ignaz Fränzl (1736-1811), era considerado um dos mais virtuoses violinistas da época. Em sua segunda viagem a Paris, Mozart já estava escrevendo o concerto para piano, violino e orquestra, com o intuito de tocá-lo com o violinista Fränzl. Mozart escreveu a seu pai a 12 de novembro de 1778, dizendo: “Como em Paris, aqui está se organizando uma academia de amadores, cujo regente é o senhor Fränzl com seu violino. Por esse motivo estou escrevendo um concerto para piano e violino”. Uma apresentação dessa obra chegou a ser programada, no entanto Mozart são conhecidos apenas 120 compassos do primeiro movimento.
Sobre essa obra, no catálogo Köechel de 1862, encontramos as seguintes observações:
“... o ritornello (a primeira parte) é um dos mais magníficos e lindos trechos que Mozart já escreveu... Os violinos começam em piano... nisto segue um forte esplêndido de 63 compassos... O violino principal tem o primeiro solo de 11 compassos, seguindo-se o piano também com 11 compassos, continuando com um breve forte em todo o acompanhamento. Finalmente os dois solistas tocam alternando-se nos 21 compassos... Nestes solos ainda falta o acompanhamento...”
No final dos anos 80, o violinista, compositor, cientista musical e professor inglês Philip Wilby (1949), empreendeu a tentativa de completar esta obra inacabada.
Em primeiro lugar, Wilby completa o primeiro movimento com o material existente, orientando-se em obras instrumentais parecidas do compositor criadas no período, como a Sinfonia Concertante KV 320b (frag), KV 364 e KV 365. Wilby trabalha cada parte, relacionando os solistas e os tuttis. Wilby não teve a intenção de criar novas idéias, mas como ele mesmo diz em uma entrevista de 1985 para a televisão, cada parte escrita é autêntica, ou seja, é comprovadamente original de Mozart, tiradas de outras obras do autor.No segundo e terceiro movimentos, Wilby escolhe movimentos da Sonata para violino em re maior – KV 306 – que foi concebida de forma concertante e criada na mesma época. Wilby, transcreve os dois movimentos com o acompanhamento da orquestra, deixando as partes solistas na sua essência, como Mozart as escreveu.
Quando Mozart viajou a Paris nos anos de 1777 e 1778, hospedou-se por duas vezes na residência do Duque de Mannheim, na Alemanha, num total de 176 dias, na esperança de ser nomeado regente da corte, o que não aconteceu.
Mozart conheceu em Mannheim, a principal orquestra da Europa de então. Na ocasião conheceu o diretor da orquestra, Christian Cannabich, que o apresentou aos músicos, muitos deles freqüentavam a corte de Mannheim. O Spalla da orquestra, Ignaz Fränzl (1736-1811), era considerado um dos mais virtuoses violinistas da época. Em sua segunda viagem a Paris, Mozart já estava escrevendo o concerto para piano, violino e orquestra, com o intuito de tocá-lo com o violinista Fränzl. Mozart escreveu a seu pai a 12 de novembro de 1778, dizendo: “Como em Paris, aqui está se organizando uma academia de amadores, cujo regente é o senhor Fränzl com seu violino. Por esse motivo estou escrevendo um concerto para piano e violino”. Uma apresentação dessa obra chegou a ser programada, no entanto Mozart são conhecidos apenas 120 compassos do primeiro movimento.
Sobre essa obra, no catálogo Köechel de 1862, encontramos as seguintes observações:
“... o ritornello (a primeira parte) é um dos mais magníficos e lindos trechos que Mozart já escreveu... Os violinos começam em piano... nisto segue um forte esplêndido de 63 compassos... O violino principal tem o primeiro solo de 11 compassos, seguindo-se o piano também com 11 compassos, continuando com um breve forte em todo o acompanhamento. Finalmente os dois solistas tocam alternando-se nos 21 compassos... Nestes solos ainda falta o acompanhamento...”
No final dos anos 80, o violinista, compositor, cientista musical e professor inglês Philip Wilby (1949), empreendeu a tentativa de completar esta obra inacabada.
Em primeiro lugar, Wilby completa o primeiro movimento com o material existente, orientando-se em obras instrumentais parecidas do compositor criadas no período, como a Sinfonia Concertante KV 320b (frag), KV 364 e KV 365. Wilby trabalha cada parte, relacionando os solistas e os tuttis. Wilby não teve a intenção de criar novas idéias, mas como ele mesmo diz em uma entrevista de 1985 para a televisão, cada parte escrita é autêntica, ou seja, é comprovadamente original de Mozart, tiradas de outras obras do autor.No segundo e terceiro movimentos, Wilby escolhe movimentos da Sonata para violino em re maior – KV 306 – que foi concebida de forma concertante e criada na mesma época. Wilby, transcreve os dois movimentos com o acompanhamento da orquestra, deixando as partes solistas na sua essência, como Mozart as escreveu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário