Escrita a partir de 1944, foi interrompida por muitos meses pra se dedicar à composição do oratório In Terra Pax, oratório encomendado pela Rádio de Genebra, para ser tocada quando a guerra tivesse fim. Somente em 1945 ele retoma os trabalhos da Petite Symphonie. Este obra foi escrita por solicitação de Paul Sacher. Ao encomendar a obra não estabeleceu nem forma nem a orquestração, apenas sugeriu que poderia fazer uma obra que possuísse além das cordas os instrumentos que eram utilizados no Baixo Contínuo. Com essa idéia Martin começou a conceber uma obra moderna, utilizando dupla orquestra de cordas formadas por I e II Violinos, Viola, Violoncello e Contrabaixo, tendo como instrumentos solistas a Harpa, Cravo e o Piano. É uma combinação sonora e instrumental no mínimo inusitada. Inicialmente escreveu as partes da Harpa do Cravo e Piano, em função deste resultado resolveu escrever o acompanhamento das cordas dividindo-as em dois grupos. Partindo desta disposição iniciou seus estudos sobre a forma clássica do Allegro de uma Sinfonia, com o objetivo de dar uma nova vida à matéria musical, tratando de estabelecer os dois temas principais, nascendo assim o primeiro movimento integralmente.
São quatro movimentos encadeados, porém estes formam duas partes principais, seus elementos temáticos ligam distintamente os dois primeiros, acontecendo o mesmo aos dois últimos. Um Adagio, constitui a Introdução, à qual responde um Allegro con moto; um segundo Adagio precede o final formado por um Allegretto alla marcia concluindo com um Vivace. A elegância do discurso, a cativante delicadeza das cores instrumentais, conferem a esta obra um encanto de sedução que não se esgotarão enquanto o ouvinte prestar atenção aos refinamentos do som.
Depois de ter escrito esta partitura, e antes da primeira execução, Frank Martin estava convicto que esta "experiência sonora" somente seria apresentada pelo Collegium Musicum de Zurich em 1946 com a regência de Paul Sacher, em virtude da disposição orquestral e os instrumentos solistas. Por esse motivo, Frank Martin re-orquestrou a obra para grande orquestra sem os instrumentos solo, com o objetivo que a obra fosse tocada por outras orquestras, no entanto aconteceu exatamente o inverso ao esperado pelo autor. Outras apresentações se sucederam desta versão original, a tal ponto da versão para orquestra sinfônica ser quase que totalmente esquecida. O primeiro movimento inicia-se com uma introdução indicada por um Adagio, iniciada pela segunda orquestra de cordas, logo sendo seguida pelos Violoncellos da primeira orquestra de cordas.
São quatro movimentos encadeados, porém estes formam duas partes principais, seus elementos temáticos ligam distintamente os dois primeiros, acontecendo o mesmo aos dois últimos. Um Adagio, constitui a Introdução, à qual responde um Allegro con moto; um segundo Adagio precede o final formado por um Allegretto alla marcia concluindo com um Vivace. A elegância do discurso, a cativante delicadeza das cores instrumentais, conferem a esta obra um encanto de sedução que não se esgotarão enquanto o ouvinte prestar atenção aos refinamentos do som.
Depois de ter escrito esta partitura, e antes da primeira execução, Frank Martin estava convicto que esta "experiência sonora" somente seria apresentada pelo Collegium Musicum de Zurich em 1946 com a regência de Paul Sacher, em virtude da disposição orquestral e os instrumentos solistas. Por esse motivo, Frank Martin re-orquestrou a obra para grande orquestra sem os instrumentos solo, com o objetivo que a obra fosse tocada por outras orquestras, no entanto aconteceu exatamente o inverso ao esperado pelo autor. Outras apresentações se sucederam desta versão original, a tal ponto da versão para orquestra sinfônica ser quase que totalmente esquecida. O primeiro movimento inicia-se com uma introdução indicada por um Adagio, iniciada pela segunda orquestra de cordas, logo sendo seguida pelos Violoncellos da primeira orquestra de cordas.
O primeiro tema surge com a mudança de andamento para o Allegro...
que logo mostra um segundo tema apresentado no Cravo, em cujo desenvolvimento retoma elementos encontrados na introdução.
Somente neste Allegro é que ouvimos os instrumentos solistas pela primeira vez, sendo que eles se acompanham mutuamente.
Na segunda parte, o tema principal é exposto em um movimento muito lento pela harpa acompanhado pelo Cravo,...
depois pelo piano...
evoluindo bruscamente para um movimento de marcha. Mas, contrariamente a primeira parte um só tema surge em pauta.
Há uma evolução para um clímax, seguido de uma espécie de cadência breve levando para a conclusão.
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