Este concerto e a Fantasia em do menor, Op. 131 foram inspiradas no ilustre e virtuose violinista Joseph Joachim, por sua maneira de tocar o instrumento. Foi escrita em 1853, depois de ter presenciado o violinista tocar o Concerto em re maior para Violino e Orquestra, Opus 61 de Beethoven em Düsseldorf.
Este concerto mostra claramente os mais importantes recursos técnicos peculiares do instrumento, buscando tirar sonoridades brilhantes ou vibrantes. É uma obra de grande energia e de inspiração formal, não possui número de opus e não foi publicado em vida do compositor, apenas publicado em 1938. O manuscrito encontra-se preservado na Biblioteca Estatal de Berlim.
Anotações de 21 de setembro 1853, diziam que Schumann iniciara a composição deste concerto: "comecei a escrever uma parte para violino" e a 1 de Outubro, anotou que o "concerto para o violino está terminado," e no dia 3 do mesmo iniciara a orquestração da obra. Estes registros representam a última fase verdadeiramente produtiva e feliz do compositor. Desejou ter o concerto executado em Düsseldorf, mas infelizmente não obteve êxito neste empreendimento Finalmente com o início de sua doença mental eliminou toda a esperança desta obra ser adicionada a um concerto, saga esta que continuou por muito tempo mesmo após a morte do compositor.
Logo após ter terminado o concerto, Schumann enviou a parte a Joseph Joachim (1831-1907), perguntando se havia na obra alguma passagem que fosse impossível de ser tocada? Joachim era a esperança\ que seu concerto pudesse ser tocado por ele, mas somente depois da morte do compositor ele dirigiu-se a Clara Schumann, mostrando seu desinteresse pela obra, por ter passagens “terríveis para o violino". A esta observação, Clara reagiu pedindo para que Joachim reescreva o último movimento, empreitada que nunca realizou.
Quando Joachim finalmente apresentou em 1858 a obra em um concerto privado em Leipzig, Brahms achou a obra insatisfatória, aconselhando que ela não constasse na edição da obra completa dos trabalhos de Schumann, que ele editava então. Clara, Brahms, e Joachim decidiram que o trabalho nunca deveria ser publicado.
Muitos anos mais tarde, o filho de Joachim vendeu o manuscrito do concerto à Biblioteca Estatal da Prússia, estipulando que a obra jamais deveria ser executada antes do centenário de morte de Schumann. Em 1937, Georg Schünemann encontrou o manuscrito, editando e publicando, apesar dos protestos da filha de Schumann, Eugenie.
O concerto foi executado pela primeiramente em Berlim por Georg Kulenkampff a 26 de novembro de 1937, e outra vez a 16 de fevereiro de 1938, em Londres por Jelly D'Aranyi, sobrinha de Joachim.
Desde a publicação do concerto, os críticos oscilam em seus comentários sobre a obra; a maioria deles o considera sem muita expressão se comparado com outros concertos do próprio compositor.
A exposição temática do primeiro movimento é o dobro da exposição do que encontramos nos concertos vienenses da era clássica. Entretanto, Schumann não se utiliza da técnica do ritornello como era de costume, apresentando o segundo tema em uma nova tonalidade relativa maior a de Fa maior.
A modulação está reservada ao solista, que surge com o primeiro tema, sem qualquer introdução. A seção central – o desenvolvimento - não funciona no sentido Beethoveniano, mas há uma transformação do material temático, que aparece de forma repetitiva, passagem esta que tanto incomodou Joachim. O ponto alto deste movimento está na recapitulação com o retorno ao segundo tema na parte de solo.
O breve segundo movimento está na tonalidade de si bemol, destacando-se um belo tema: Brahms influenciado por este tema, escreveria mais tarde uma série de variações sobre este tema. Quando da recapitulação, Schumann apresenta-o uma terça abaixo e no tom menor.
O Finale é uma Polonaise com uma abertura vivaz que se dirige a um final brilhante na tonalidade de re maior. Schumann acompanha o segundo tema com uma série de variações utilizando-se de motivos do início do segundo movimento.
Este concerto mostra claramente os mais importantes recursos técnicos peculiares do instrumento, buscando tirar sonoridades brilhantes ou vibrantes. É uma obra de grande energia e de inspiração formal, não possui número de opus e não foi publicado em vida do compositor, apenas publicado em 1938. O manuscrito encontra-se preservado na Biblioteca Estatal de Berlim.
Anotações de 21 de setembro 1853, diziam que Schumann iniciara a composição deste concerto: "comecei a escrever uma parte para violino" e a 1 de Outubro, anotou que o "concerto para o violino está terminado," e no dia 3 do mesmo iniciara a orquestração da obra. Estes registros representam a última fase verdadeiramente produtiva e feliz do compositor. Desejou ter o concerto executado em Düsseldorf, mas infelizmente não obteve êxito neste empreendimento Finalmente com o início de sua doença mental eliminou toda a esperança desta obra ser adicionada a um concerto, saga esta que continuou por muito tempo mesmo após a morte do compositor.
Logo após ter terminado o concerto, Schumann enviou a parte a Joseph Joachim (1831-1907), perguntando se havia na obra alguma passagem que fosse impossível de ser tocada? Joachim era a esperança\ que seu concerto pudesse ser tocado por ele, mas somente depois da morte do compositor ele dirigiu-se a Clara Schumann, mostrando seu desinteresse pela obra, por ter passagens “terríveis para o violino". A esta observação, Clara reagiu pedindo para que Joachim reescreva o último movimento, empreitada que nunca realizou.
Quando Joachim finalmente apresentou em 1858 a obra em um concerto privado em Leipzig, Brahms achou a obra insatisfatória, aconselhando que ela não constasse na edição da obra completa dos trabalhos de Schumann, que ele editava então. Clara, Brahms, e Joachim decidiram que o trabalho nunca deveria ser publicado.
Muitos anos mais tarde, o filho de Joachim vendeu o manuscrito do concerto à Biblioteca Estatal da Prússia, estipulando que a obra jamais deveria ser executada antes do centenário de morte de Schumann. Em 1937, Georg Schünemann encontrou o manuscrito, editando e publicando, apesar dos protestos da filha de Schumann, Eugenie.
O concerto foi executado pela primeiramente em Berlim por Georg Kulenkampff a 26 de novembro de 1937, e outra vez a 16 de fevereiro de 1938, em Londres por Jelly D'Aranyi, sobrinha de Joachim.
Desde a publicação do concerto, os críticos oscilam em seus comentários sobre a obra; a maioria deles o considera sem muita expressão se comparado com outros concertos do próprio compositor.
A exposição temática do primeiro movimento é o dobro da exposição do que encontramos nos concertos vienenses da era clássica. Entretanto, Schumann não se utiliza da técnica do ritornello como era de costume, apresentando o segundo tema em uma nova tonalidade relativa maior a de Fa maior.
A modulação está reservada ao solista, que surge com o primeiro tema, sem qualquer introdução. A seção central – o desenvolvimento - não funciona no sentido Beethoveniano, mas há uma transformação do material temático, que aparece de forma repetitiva, passagem esta que tanto incomodou Joachim. O ponto alto deste movimento está na recapitulação com o retorno ao segundo tema na parte de solo.
O breve segundo movimento está na tonalidade de si bemol, destacando-se um belo tema: Brahms influenciado por este tema, escreveria mais tarde uma série de variações sobre este tema. Quando da recapitulação, Schumann apresenta-o uma terça abaixo e no tom menor.
O Finale é uma Polonaise com uma abertura vivaz que se dirige a um final brilhante na tonalidade de re maior. Schumann acompanha o segundo tema com uma série de variações utilizando-se de motivos do início do segundo movimento.
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