Após completar a 1a. sinfonia em 1841, compõe para Clara, sua esposa, uma fantasia em la menor para piano e orquestra. Essa peça viria a se transformar no primeiro movimento deste concerto para piano, terminado em 1845 no Gewandhaus de Leipzig, garantindo o triunfo da obra.
Esta obra surgiu a partir de um longo estudo das obras de Bach, fortalecendo assim seus conhecimentos da técnica da composição. De qualquer forma não há qualquer influência estilística da obra de Bach neste concerto. È considerado uma das principais obras do compositor pelo lirismo espontâneo de suas melodias. Segundo o próprio Schumann, esta obra é “alguma coisa entre o concerto, a sinfonia e a grande sonata (...) uma espécie de Poema Musical para o qual o piano dá sua contribuição, num relacionamento transparente entre o instrumento solista e a orquestra”.
O primeiro movimento possui um tema cíclico através de uma longa frase introduzida pelo oboé, desenvolvida pelo piano em acordes, dominando todo o primeiro movimento através de uma série de variações. Além desse tema, dois outros motivos secundários diversificam todo o tecido musical integrante deste movimento. Antes do final, ouve-se uma vasta cadência do piano, que antecede uma transformação rítmica do tema principal.
O segundo movimento, possui a forma de um Lied em três partes, propiciando um diálogo delicado entre o instrumento solista e a orquestra, por meio de réplicas escritas em semicolcheias. Toda a orquestração possui um caráter camerístico de acompanhamento do piano.
O terceiro e último movimento é construído na forma sonata com dois temas. O primeiro é originado do tema cíclico inicial e o segundo surge sobre ritmos de contratempo.
Esta obra surgiu a partir de um longo estudo das obras de Bach, fortalecendo assim seus conhecimentos da técnica da composição. De qualquer forma não há qualquer influência estilística da obra de Bach neste concerto. È considerado uma das principais obras do compositor pelo lirismo espontâneo de suas melodias. Segundo o próprio Schumann, esta obra é “alguma coisa entre o concerto, a sinfonia e a grande sonata (...) uma espécie de Poema Musical para o qual o piano dá sua contribuição, num relacionamento transparente entre o instrumento solista e a orquestra”.
O primeiro movimento possui um tema cíclico através de uma longa frase introduzida pelo oboé, desenvolvida pelo piano em acordes, dominando todo o primeiro movimento através de uma série de variações. Além desse tema, dois outros motivos secundários diversificam todo o tecido musical integrante deste movimento. Antes do final, ouve-se uma vasta cadência do piano, que antecede uma transformação rítmica do tema principal.
O segundo movimento, possui a forma de um Lied em três partes, propiciando um diálogo delicado entre o instrumento solista e a orquestra, por meio de réplicas escritas em semicolcheias. Toda a orquestração possui um caráter camerístico de acompanhamento do piano.
O terceiro e último movimento é construído na forma sonata com dois temas. O primeiro é originado do tema cíclico inicial e o segundo surge sobre ritmos de contratempo.
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