segunda-feira, 24 de setembro de 2007

SIBELIUS, Jean - Sinfonia n. 2 em re maior, Op. 43

È considerada a mais universal de todas as sinfonias de Sibelius. Escrita após o Poema Sinfônico Finlândia, e escrita em fevereiro e março de 1901, na Itália, na cidade de Rapallo. Estreou em Helsinque a 8 de março de 1902 com grande sucesso, tanto que foi repetida mais três vezes em oito dias.
É considerada, junto com Finlândia, a principal representante do nacionalismo finlandês, assim como um canto de combate à opressão russa.
O primeiro movimento está construída em forma sonata, utilizando pequenos motivos melódicos que se sucedem de um instrumento a outro. O desenvolvimento é a síntese dos elementos temáticos e na reexposição retoma o tema pastoril inicial.
O segundo movimento inicia-se com uma melodia no fagote tendo como acompanhamento um pizzicato dos violoncellos e contrabaixos. Seguindo-se, ouve-se as cordas divididas de uma forma mais calorosa, assim como outros motivos nos graves da orquestra marcados por passagens nos metais.
O terceiro movimento, um Scherzo, possui um caráter imperioso e o tema percorre todos os naipes da orquestra. O Trio é anunciado pela intervenção do tímpano, levando a uma reapresentação do Scherzo.
O último movimento em forma de sonata possui quatro temas distintos: o primeiro inicia-se pelas cordas, seguindo por uma fanfarra de trompetes; o segundo tema opõe as cordas ás madeiras; o terceiro tema destaca-se pela melodia do oboé alternando-se com as demais madeiras e cordas; o quarto tema é apresentado pelos metais. A reexposição a orquestra é utilizada em toda a sua plenitude num grande crescendo. A Coda final possui um caráter triunfal dominada pelos metais.

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