sexta-feira, 28 de setembro de 2007

STRAVINSKY - Pássaro de fogo

Igor Strawinsky é considerado um dos gênios mais inventivos do Século XX, não apenas no campo da Música, mas entre todas as artes, acompanhado talvez por Pablo Picasso, na Pintura, e James Joyce, na Literatura. Nasceu em 1882, em Oranienbaum no Golfo da Finlândia, no dia 5 de junho (O.S.) ou 17 de junho e faleceu em New York a 6 de abril de 1971.
No cenário da música erudita, o pós-romantismo apresentou a quebra de conceitos e tradições tanto de ordem estética quanto de ordem temática. Reconhecido, hoje, como um dos maiores compositores desse período e como um dos maiores promotores da "nova-era" musical que então começava, Igor Fedórovich Strawinsky é um desses gênios musicais que são mais comentados do que conhecidos.
Em 1901, Igor começou a freqüentar a Universidade de Direito de São Petersburgo, mas travando contato com o filho do compositor Rimsky-Korsakov, sentiu que os antigos interesses não poderiam ser apagados. Dedicou tempo a escrita musical sem tomar as leis muito a sério... ocupou-se com algumas aulas particulares de Harmonia e pretendeu uma vaga no Conservatório Russo (até então ele não conhecia pessoalmente o pai de seu amigo!). Rimsky-Korsakov, na qualidade de diretor do conservatório musical e sensibilizado para o talento do jovem, convidou Strawinsky para ter aulas consigo próprio. Strawinsky aceitou prontamente.
Rimsky-Korsakov costumava promover a apresentação dos trabalhos de seus alunos. Em sua primeira vez, Igor Strawinsky decidiu exibir a fantasia orquestral “Fogos de Artifício”. A música despontou como fagulha no espírito de Sergei Diaghilev. Naquele momento, o diretor e empresário soube que Strawinsky era o homem certo para escrever a música de sua companhia de Balés Russos.
Balés Russos:
Igor Strawinsky conquistou a ribalta com a composição de três obras para o «Ballets Russes» de Sergei Diaghilev, as mãos que bem souberam movimentar o cenário cultural parisiense.
1910: Strawinsky tinha 28 anos quando chegou em Paris para a estréia do balé “O Pássaro de Fogo”. O espetáculo foi instantaneamente aplaudido como sucesso: a exuberante orquestração rica em imagens do mundo oriental era tudo o que os parisienses desejam ver e ouvir...
Imediatamente veio o segundo encargo e “Petrouchka” subiu ao palco na interpretação valiosa de Nijinsky, 1911. A música, vez ou outra, dura e dissonante, era ainda bastante melodiosa. E, então, um escândalo aconteceu...
A terceira produção Strawinsky-Diaghilev apresentou, em 1913, “A Sagração da Primavera”. Esta obra tem o subtítulo “Um Quadro da Antiga Rússia” e conduzirá seu ouvinte ao tempo cruel e primitivo dos rituais de tribos pagãs. Na noite de estréia, o desgosto e a indignação do público por sua música transformou-se em tumulto: para os fãs do conservadorismo, Strawinsky era um monstro; mas para os vanguardistas, o messias.
Caminhos do Exílio:
A Primeira Guerra obrigou Strawinsky ao refúgio na Suíça. Partiu com a família... no entanto, mesmo com o fim dos conflitos, o compositor não voltou para o velho lar: ponderou que assim permaneceria grandemente isolado dos principais centros de atividade musical da Europa e instalou-se confortavelmente em Paris. O tempo dedicado aos balés de Diaghilev lhe garantia a entrada nos salões mais bem freqüentados da época.
Ali, Strawinsky era celebridade, ele bem sabia.
Contou com o respeito e o interesse da Princesa de Polignac que foi uma das mais generosas mecenas que a França conheceu. Seus recursos patrocinaram Fauré, Chabrier, Ravel, Poulenc, De Falla, Satie e até mesmo Cole Porter... Os comissionamentos de Strawinsky destinaram-se a composição de “Renard” (pantomima burlesca, 1916) e «Édipo Rei», uma ópera-oratório de 1927 em parceria com Jean Cocteau. O dinheiro da Princesa de Polignac ainda financiou diversas apresentações, entre elas, “As Bodas” (1923), Concerto para Piano (1924), bem como de “Perséfone”, dança melodramática inspirada por André Gide, de 1933.
O círculo de compositores franceses tinha por seu trabalho grande admiração. Até mesmo Ravel, que se sentia um pouco à sombra perto de Strawinsky, pois o balé “Daphnis e Cloé” estreou juntamente com “Petrouchka”, arriscava uns poucos elogios. Mas sem dúvida, esteve mais próximo de Debussy e Satie.
Strawinsky trabalhou outras vezes, com o amigo e empresário russo Diaghilev, até meados de 1929. Às voltas com a criação da música para o balé “Pulcinella” de 1920, surgiu a notável colaboração com Leonid Massine e Pablo Picasso, responsável pelos cenários e figurinos. Em 1928, George Balanchine assinou a coreografia para “Apolo Musagete”.
Na França, Strawinsky permaneceu até 1939...
Os Anos na América:
Era mês de setembro quando Strawinsky chegou aos Estados Unidos. Não foi difícil para ele encontrar seu lugar entre os intelectuais e artistas do novo continente: sua música era apreciada por muitas celebridades e chegou mesmo a permitir que Walt Disney fizesse uso da “A Sagração da Primavera” no filme “Fantasia”. Porém, o compositor nunca achou que a proeza do criador de Mickey Mouse fosse impressionante...
Uma de suas primeiras obras "americanas" foi a curiosa “Polca do Circo”, peça de quatro minutos, de 1942, escrita especialmente para fazer dançar os elefantes.
Robert Craft, um talentoso regente, tornou-se amigo muito chegado de Stravinsky. Ou mais: Craft se transformou em uma fonte de idéias sonoras para o compositor, introduzindo Igor Stravinsky ao dodecafonismo ou Música Serial inventada por outro compositor do Século XX: Arnold Schoenberg.
Seus estudos sobre esse estilo resultaram em composições mais áridas para muitos ouvidos, mas seu gênio musical desprezando a opinião pública, seguia adiante. Ponto alto talvez seja os «Cânticos de Réquiem» de 1966...
Stravinsky cruzou muitos caminhos, na música e no mundo. Sua última partida foi no dia 6 de abril de 1971... aportou no exílio da Ilha de San Michele, em Veneza, onde foi enterrado.
A figura de Strawinsky, dentro do "período moderno" representou muito bem sua pátria, tanto que pode ser tido como uma das grandes figuras da composição da Rússia, tendo estudado composição como aluno particular do grande Rimsky-Korsakow, que com Borodin, Cesar Cui, Balakirew e Modesto Moussorgsky formou os "cinco grandes" compositores russos. O primeiro período de sua produção artística foi influenciado por Scriabin, Debussy, Glazunow e outros, devendo-se destacar entre essas peças uma Sinfonia, seguida de “O Fauno e a Pastora”, obra para canto e orquestra, um “Scherzo Fantástico” e “Fogos de Artifício”. Só a partir da obra “O Pássaro de Fogo” de inspiração oriental nos mostra uma grande dinâmica instrumental, um estilo mais próprio e que marca o começo de sua popularidade. A partir de então sua personalidade mostra-se esplendente e ainda com um caráter tipicamente russo, como nas obras “Petruchka” e “Noces” e nesta mesma época outras obras aparecem para dar ênfase à sua arte criadora, como nos quatro cantos Russos o ballet "Pulcinella" sobre música de Pergolesi, “Otelo” para instrumento de sopro etc. Podemos notar em Strawinsky uma ausência de sentimentalismo humano, apesar de ser um gênio musical de elevado conteúdo saído do espírito russo, arcano e contraditório, cheio de contrastes, religioso até o âmago e primitivamente instintivo, no entanto, manifesta-se nele uma grande força criadora uma luta entre o intelectualismo estético vindo dos círculos literários de Paris, que se contrapõe a um sentido de inata musicalidade emergente de sua pátria. No aspecto estético sua educação é Ocidental e seu mérito é inegável dentro da arte musical, bem como o sábio uso do material sonoro, mas, sua força criadora provém do Oriente, com seu primitivismo e seu realismo. Tanto que as obras “Petruchka” e “Noces” marcam seu período mais sincero e autêntico e, na sua música sente-se um perfume de terra virgem, de algo vivo e cheio de energias e , depois destas obras evolui de uma maneira desconcertante. É ele um virtuoso no manejo dos sons tornando-se um dos "modernos" de grande evidência e um dos mais discutidos, quer por sua personalidade forte e também pela influencia que decorre de sua produção nova e, sempre nos trazendo surpresas. " Na sua bagagem de compositor incluem-se composições de todos os gêneros. Usa dissonâncias de grande variedade e riqueza de meios. Original e agradável".

PÁSSARO DE FOGO
A estréia de “O Pássaro de Fogo”, em 1910, na Ópera de Paris, foi a consagração do compositor, que decide, então, tornar-se cidadão francês, abandonando a Rússia em meio a desentendimento com o governo local (diz-se que Strawinsky foi levado a deixar o país por determinação do governo, que não aceitava seus novos conceitos musicais). Em 1913, a estréia de “A Sagração da Primavera”, no mesmo local, foi marcada por protestos dos espectadores — enfurecidos com a realidade musical da peça.
“O pássaro de fogo”, em sua estréia, foi representado pela companhia de Sergei Diaghilev (ainda sem Nijinsky). Mlle. Karsavina representou e dançou o Pássaro de Fogo, Fokine representou Ivã Tsarevich e Bulgakov, o imortal Kastchei. O enredo do ballet, extraído do folclore russo e adaptado por Miguel Fokine, conta a estória de Ivã Tsarevich que, andando em um bosque, à noite, encontra, na escuridão, o Pássaro de Fogo — que colhe maçãs de ouro em uma árvore de prata. Ivã consegue aprisioná-lo, mas não hesita em conceder-lhe a liberdade em troca de uma pena incandescente. Ao raiar o dia, Ivã percebe treze virgens saindo de um grande castelo — o lar do monstro Kastchei, que transforma em pedra todos que por ali passam. Ivã, após enfrentar uma horda de monstros, consegue penetrar na fortaleza onde Kastchei tenta petrificá-lo, mas a mágica do Pássaro de Fogo torna o feitiço do monstro sem efeito. Após um combate, os poderes do Pássaro de Fogo prevalecem e Kastchei é derrotado e morre. O castelo desaparece e suas belas prisioneiras são libertadas, casando-se uma delas, a bela Tsarevna, com Ivã.
Do ponto de vista musical, ainda que “O pássaro de fogo” não seja o que há de mais representativo, há elementos que serão utilizados posteriormente em “A sagração da primavera”. Por exemplo, o pouco uso da escala octatônica — a escala de oito notas comum na música erudita da época e, ainda hoje, a mais utilizada na música popular. Strawinsky optou por outras escalas que já adiantavam o que viria a chamar-se música atonal, priorizando notas como as quartas, quintas, sextas e sétimas diminutas. Um trecho em que a presença da quinta diminuta pode ser percebida de forma clara é "O imortal Kastchei" — quarta parte do ballet. Seu efeito subverte a noção de musicalidade comum aos românticos e pré-românticos, visto que uma combinação de notas estranha, "que não parece música" e que dá uma atmosfera lúgubre à peça prevalece. Uma outra característica de “O pássaro de fogo” é a complexidade harmônica. Longe, muito longe da intensidade "uníssona" de um Beethoven e da "pomposidade" de um Wagner, Strawinsky utiliza novas combinações entre os instrumentos — na qual uma mesma linha melódica é desenvolvida por um instrumento até certo ponto, sendo o restante tocado por outro instrumento. Trata-se, pois, de uma espécie de "corrida de revezamento" , na qual mais de um instrumento executa, não simultaneamente, uma mesma melodia. E, falando das melodias propriamente ditas, estas são um tanto simples e sem rebuscamento, dando novas dimensões às conquistas do impressionismo francês (Debussy, Ravel etc.).
Se, em “O pássaro de fogo”, as experimentações de Strawinsky ainda não se encontram em sua plena realização, sua maturidade estética é atingida com “A sagração da primavera”. Todavia isso não significa que “O pássaro de fogo” não seja condizente com o melhor de Strawinsky; pelo contrário, foi através dessa obra que seu gênio revolucionário começou a manifestar-se e criar aquela que é uma das obras mais representativas da música erudita do século XX.


MOVIMENTOS:

INTRODUÇÃO
I TABLEAU
· Lê Jardin Enchanté de Kastchei
· Apparition de L’Oiseau de feu, poursuivi par Ivan Tsarévitch
· Danse de L’oiseau de Feu
· Capture de L’Oiseau de Feu par Ivan Tsarévitch
· Supplications de Lóiseau de Feu
· Apparition dês treize princesses enchantées
· Jeu des princesses avec les Pommes D’Or (Scherzo)
· Brusque Apparition d”Ivan Tsarévitch
· Corovod (Ronde) des Princesses
· Lever du Jour
· Ivan Tsarévitch pénètre dans le Palis de Kastchei
· Carillon Féérique, Apparition des Monstres – Gardiens de Kastchei et Capture d’Ivan Tsarévitch
· Arrivée de Kastchei L’Immortel
· Dialogue de Kastchei avec Ivan Tsarévitch
· Intercession des Princesses
· Apparition de L ‘Oiseau de Feu
· Danse de la Suite de Kastchei Enchantée par L’Oiseau de Feu
· Danse Infernale de Tous les Sugets de Kastchei
· Berceuse (L’Oiseau de Feu)
· Reveil de Kastchei
· Mort de Kastchei
· Profonds Ténèbres

II TABLEAU
· Disparition du Palis et dês Sortilèges de Kastchei, Animation dês Chevaliers Petrifiés, Allegresse Générale


SUA OBRA:
1898 - Tarantella for Piano; 1902 Scherzo para Piano; Romance para voz e Piano; 1904 - Sonate f-sharp Minor para Piano; Cantata para coro misto; The Mushrooms go to War Ballad para Baixo e Piano; 1906 – Tarântula para voz e Piano; 1907 - Symphony in E-flat Major, op.; Faun et bergère (Faun and Shepherdess) (A. Pushkin), op.2; Three Songs para Mezzo Soprano e Orquestra; Pastorale Vocalise para Soprano e Piano Transcrições:para Soprano e Quarteto de sopros, 1923; para Violino e Quarteto de sopros, 1933; Violino e Piano, 1933; 1908 - Deux mélodies (S. Gorodetzkij), op.6para Mezzo Soprano e Piano; Scherzo fantastique para Orquestra, op.3; Feu d'Artifice (Fireworks), op.4 para Orquestra; Chant funèbre, op.5para Orquestra de sopros; Quatre Etudes (Four Studies), op. 7para Piano; 1910 - L'Oiseau de Feu (The Firebird) BalletArranjos: Concert Suite Nr.1, 1911; Concert Suite Nr.2, 1919; Ballet Suite, 1945; Canon para Orquestra, 1965 - Transcrições: Prélude et Ronde des Princesses para Violino e Piano, 1929; Berceuse para Violino e Piano Nr.1 1929, Nr.2 1933; Scherzo para Violino e Piano, 1933; Deux poèmes (P. Verlaine), op.9 para Baritono e Piano; orquestral versão, 1951; 1911 – Petrushka Ballet Revised version, 1947 - Transcriptions: Petrushka Suite, Three Movements for Piano, 1921; Danse Russe para Violino e Piano, 1932 - Deux poèmes (K. Balmont) para voz aguda e Piano versão revisada; 1947 -Transcription: para voz e orquestra de câmara, 1954; 1912 - Le roi des étoiles (The King of the Stars)(K. Balmont) para coro masculino e orquestra; 1913 - Le Sacre du Printemps (The Rite of Spring) Ballet (versão para piano a quatro mãos, 1913) versão revisada, 1947 - Trois poésies de la lyrique japonaise (Three Japanese Lyrics) para Soprano e Piano ou orquestra de câmara; Souvenir de mon enfance (Recollections of my Childhood) três pequenas canções para voz e transcrição para Piano: para voz e orquestra de câmara, 1930; 1914 - Le Rossignol (The Nightingale) Opera after Hans Christian Andersen Transcription: Chants du Rossignol et Marche chinoise for Violin and Piano, 1932 versão revisada; 1962 - Three Pieces for String Quartet Transcriptions: para Piano a quatro mãos, 1914; para orquestra, as Etude 1-3, 1918 (see Four Etudes for Orchestra, 1928) Pribaoutki para vozes femininas e Instrumentos agudos; Valse des Fleurs para 2 Pianos; 1915 - Three Easy Pieces transcrição para Piano a quatro mãos: Nr. 3 Polka para Cimbalom, 1915; Nr. 1 March para 12 Instrumentos; 1915 - Nr. 2 Waltz para 7 Instrumentos, 1914; (1-3 als Orchestra Suite Nr.2, 1921) Souvenir d'une Marche Boche para 2 Pianos; 1916 – Berceuses du Chat (Cat's Cradle Songs) para Alto e 3 Clarinets; Renard Burleske para 4 Pantomimes e orquestra de câmara; 1917 - Chant du Rossignol (Song of the Nightingale) Symphonic Poem After Acts II and III of the Opera Le Rossignol, 1914 - Five Easy Pieces para Piano a quatro mãos (Nr.1-4 as Orchestra Suite Nr.1, 1925); Trois histoires pour enfants para voz e transcrição para Piano; Nr.1 Tilimbom para voz e orquestra, 1925; Nr.1 and 2, para voz e Flute, Harp, Guitar, 1954; Valse pour les Enfants for Piano Saucers (Four Russian Peasant Songs) para solos e 2-4 vozes femininas – versão coral revisada, 1954, com Horn Quartet Canons for 2 Horns; Study for Pianola (Player Piano) Arrangement:as the last of the Four Etudes para Orquestra, 1928 - Berceuse para voz e Piano; 1918 – Duet para 2 Bassoons; Histoire du Soldat (A Soldier's Tale) para 3 atores, bailarino e 7 Instrumentalistas; Concert Suite em 8 Movimentos; Suite em 5 Movementos para Violino, Clarinete, Piano; Ragtime para 11 instrumentistas; 1919 - Four Russian Songs para voz e transcrição para Piano: Nr.1 and 4 para voz, Flauta, Harpa, Guitar, 1953-54; Piano Rag Music; Three Pieces para Clarinete; 1920 – Pulcinella Ballet after Pergolesi for Dancer-Pantomimes, Singers and Chamber Orchestra Arrangement: Pulcinella-Suite para orquestra de câmara (8 Movements); versão revisada, 1947 - Transcrições: Suite para Violino e Piano, 1925 (5 Movements); Suite Italienne para Violoncello e Piano, 1932, (5 Movements); Suite Italienne para Violino e Piano, 1933 (6 Movements) Concertino para String Quartet Arrangement: for 12 Instrumentos; 1952 - Symphonies para instrumentos de sopro, 23 instrumentos – versão revisada, 1947; 1921 - Le cinq doigts (The Five Fingers) Eight Pieces para Piano; Eight Instrumental Miniatures para 15 executantes; 1961 - Suite Nr. 2 para orquestra de câmara (March, Waltz, Polka, Galop para 3 e 5 peças para Piano Duo 1915 and 1917); 1922 – Mavra 1 Act Opera com versão de A. Pushkin: Chanson de Paracha para Soprano e Piano, 1922; para Soprano e orquestra de câmara; 1923 - para Violino e Piano; 1937 - para Violoncello e Piano, 1938; 1923 – Octeto para sopros - versão revisada, 1952 - Les Noces (The Wedding) para 4 Solistas, coro, 4 Pianos e Percussão; 1924 - Concerto para Piano, sopros, Timpano, contrabaixo – versão revisada; 1950 – Sonate para Piano; 1925 - Serenade in A para Piano; Suite Nr. 1 para orquestra de câmara (Andante, Napolitana, Española, Balalaika from the 5 Easy Pieces for Piano Four Hands, 1917); 1926 - Pater Noster Motet a cappella (Russian) New Version: Latin Text; 1949; 1927 - Oedipus Rex Opera-Oratorium after Sophocles/Cocteau for Narrator, Soli, Mens' Choir, Orchestra revised version, 1948; 1928 - Apollon Musagète Ballet para orquestra de cordas; 1947 - Four Etudes para orquestra (1-3 after the 3 Pieces para quarteto de cordas; 1914 - 4 after der Pianola-Studie 1917) versão revisada; 1952 - Le Baiser de la Fée (The Fairy's Kiss) Ballet after Hans Christain Andersen and after Music from Tchaikovsky Revised version; 1950 - transcription: Ballade para Violino e Piano, 1947; Concert Suite (4 Movements): Divertimento; 1934 - versão revisada, 1949 Transcrição para Violino e Piano; Divertimento, 1932; 1929 – Capriccio para piano e orquestra, versão revisada, 1949; 1930 - Symphony of Psalms para coro (and Boys' Choir) e orquestra – versão revisada, 1948; 1931 - Violin Concerto in D; 1932 - Duo concertant para Violino e Piano; Credo Motet a cappella (Russian) Novas versões: Latin Text, 1949; Slavic Text, 1964; 1933 – Perséphone Dance melodrama after A. Gide for Speaker, Soli, Choir, Orchestra versão revisada, 1949; 1934 - Ave Maria Motet a cappella (Slavic Text) Nova Versão: Latin Text; 1949 – Concerto para 2 Pianos solo; 1936 - Jeu de cartesBallet para orquestra; 1937 – Preludium para Jazz Ensemble – versão revisada, 1953; 1938 - Petit Ramusianum Harmonique para vozes em uníssono; Concerto in E -flat (Dumbarton Oaks) para orquestra de câmara; 1940 - Symphony in C para orquestra; Tango versão para Piano: para orquestra de câmara, 1953; 1942 – Danses concertantes para orquestra de câmara; Circus Polka (for a young elephant) Versão para sopros e para orquestra sinfônica; Four Norwegian Moods para orquestra; 1943 – Ode para orquestra; 1944 – Babel Cantata para Narrador, coro de hoens e Orquestra; Sonata para 2 Pianos; Scherzo à la Russe Versão para Jazz Band e para orquestra sinfônica; Scènes de Ballet para orquestra; Elégie para Viola (Violino); 1945 - Symphony in Three Movements para orquestra; Ebony Concerto para clarinete solo e Jazz Ensemble; 1946 - Concerto in D (Basler Concerto) para orquestra de cordas; 1947 - Canon para 2 vozes; Hommage à Nadja Boulanger; Orpheus Ballet; 1948 – Mass para coro (and Boys' Choir) e sopros; 1951 - The Rake's Progress Opera after W. H. Auden and Ch. Kallman Transcription: Lullaby para 2 Recorders; 1952 - Cantata on Medieval English Verses para Soprano, Tenor, coro feminino, Ensemble; 1953 – Septet para 3 sopros, 3 cordas e Piano; Three Songs from Shakespeare para Mezzo Soprano, Flute, Clarinet, Viola; 1954 - Four Songs arrangements from Trois histoires pour enfants, 1917 and Four Russian Songs, 1919); Two Poems of K. Balmont; In Memoriam Dylan Thomas para Tenor, quarteto de cordas 4 Trombones; 1955 - Greeting Prelude para orquestra; Canticum Sacrum Cantata para Tenor, Baritone, coro e orquestra; 1957 – Agon Ballet for 12 bailarinos; 1958 - Threni: id est Lamentationes Jeremiae prophetae Cantata para solistas, coro e orquestra; 1959 – Movements for Piano and Orchestra; Epitaphium for Flute, Clarinet, Harp; Double Canon para quarteto de cordas; 1961 - A Sermon, a Narrative and a Prayer Biblical Cantata para solistas, coro e orquestra; 1962 – Anthem after T. S. Eliot para coro e instrumentos Miniaturas (ver Le cinq doigts (The Five Fingers), 1921); The Flood Biblical Stage Work para solistas, narrador, dançarino e orquestra; 1963 - Abraham and Isaac Biblical Cantata para Baritono e orquestra de câmara; 1964 - Elegy for J. F. K. after W. H. Auden para Baritono ou Mezzo soprano e 3 Clarinetes; Fanfare for a new Theater para 2 Trumpetes in C; variations para orquestra; 1965 – Introitus for Men's Choir and Chamber ensemble; Canon para orquestra; Russian Folksong (Theme from Firebird finale); 1966 - Requiem Canticles para Alto, Bass, coro e orquestra; The Owl and the Pussy Cat after E. Lear para Soprano e Piano.

2 comentários:

e porque disse...

admiro a necessidade de partilha que é um processo de crescimento pessoal e de partilha social. é por aí que a nossa sociedade tem de ir. bom trabalho. vou procurar seguir o exemplo. estou a nascer aos 60

Jorge Ramiro disse...

Eu gosto muito da ópera e do teatro, mas no outro dia o meu cão estava se sentindo mal. Ele tinha uma perna ferida e eu não poderia ir ao teatro. Agora eu dei a ele Ketofen e se sente melhor.