Data de 1799, embora concluída somente em 1800. A primeira apresentação foi a 2 de abril de 1800, em Viena, no National Hoftheater, sob a regência do próprio Beethoven. Foi inicialmente dedicada ao eleitor Max Franz, que veio a falecer em 1801, no entanto a dedicatória da obra é para Gottfried van Swieten, destacado músico da época e defensor de Beethoven em Viena.
Esta obra, ainda influenciada pelo caráter hayndniano, numa despedida do século XVIII, embora se perceba a presença da genialidade de Beethoven em inúmeros detalhes, que vieram a chocar os ouvintes: “mais parece uma música militar do que um conjunto orquestral... Ai! Só se consegue atordoar os ouvidos, sem jamais atingir o coração”.
A obra inicia-se com uma introdução lenta de 12 compassos (Adagio em compasso quaternário), cuja característica está na dissonância do primeiro acorde (sétima de dominante), acorde totalmente estranho à tonalidade original da obra. A afirmação da tonalidade principal só aparece a partir do quarto compasso, depois de passar por um caminho modulatório. O primeiro tema só aparece no Allegro nos primeiros violinos nas cordas graves, com um caráter enérgico, sendo seguido por um segundo tema, com características melódicas mozartianas. Este segundo tema passa por diversas variações culminando num tutti fortíssimo, levando à repetição Da Capo com a reexposição do primeiro tema. Um longo desenvolvimento segue-se com a utilização dos motivos que originam cada tema, inserções rítmicas, acordes e o diálogo entre os diversos grupos orquestrais.
O segundo movimento, também no modelo hayndniano, está escrito na forma sonata com dois temas com um caráter essencialmente cantabile. O primeiro tema surge nos segundos violinos, em um processo canônico que passa por todas as cordas, seguido pelos fagotes e contrabaixos no segundo tema. A primeira parte termina com os tímpanos em pianíssimo num pedal sobre o qual as flautas e os primeiros violinos apresentam suas bordaduras no formato de tercinas. Na retomada Da Capo os tímpanos continuam a desempenhar um papel importante conduzindo o movimento à sua conclusão.
O Menuetto, o terceiro movimento, é um dos movimentos mais originais. Este movimento foi inserido seguindo a tradição da Escola de Mannheim. Com características de um Scherzo Beethoveniano (movimento bem mais rápido que o Minueto), que veio substituir os Minuetos de Haydn e Mozart, uma característica das sinfonias de Beethoven. O Trio central é composto por acordes nas madeiras, repetindo a tonalidade de do com uma sucessão de notas rápidas nos violinos. A repetição do início do Minueto encerra o movimento.O último movimento está dividido em duas partes: um Adagio e um Allegro molto vivavce, uma originalidade nas obras de Beethoven. O primeiro tema surge no Allegro em staccato, seguindo-se o segundo tema nas notas graves, contrastando com o primeiro tema por sua linha melódica. O desenvolvimento é estruturado sobre os motivos que compõe o primeiro tema. A reexposição surge quase que na íntegra, sem muitas modificações, concluindo numa Coda brilhante. É um movimento curto.
Esta obra, ainda influenciada pelo caráter hayndniano, numa despedida do século XVIII, embora se perceba a presença da genialidade de Beethoven em inúmeros detalhes, que vieram a chocar os ouvintes: “mais parece uma música militar do que um conjunto orquestral... Ai! Só se consegue atordoar os ouvidos, sem jamais atingir o coração”.
A obra inicia-se com uma introdução lenta de 12 compassos (Adagio em compasso quaternário), cuja característica está na dissonância do primeiro acorde (sétima de dominante), acorde totalmente estranho à tonalidade original da obra. A afirmação da tonalidade principal só aparece a partir do quarto compasso, depois de passar por um caminho modulatório. O primeiro tema só aparece no Allegro nos primeiros violinos nas cordas graves, com um caráter enérgico, sendo seguido por um segundo tema, com características melódicas mozartianas. Este segundo tema passa por diversas variações culminando num tutti fortíssimo, levando à repetição Da Capo com a reexposição do primeiro tema. Um longo desenvolvimento segue-se com a utilização dos motivos que originam cada tema, inserções rítmicas, acordes e o diálogo entre os diversos grupos orquestrais.
O segundo movimento, também no modelo hayndniano, está escrito na forma sonata com dois temas com um caráter essencialmente cantabile. O primeiro tema surge nos segundos violinos, em um processo canônico que passa por todas as cordas, seguido pelos fagotes e contrabaixos no segundo tema. A primeira parte termina com os tímpanos em pianíssimo num pedal sobre o qual as flautas e os primeiros violinos apresentam suas bordaduras no formato de tercinas. Na retomada Da Capo os tímpanos continuam a desempenhar um papel importante conduzindo o movimento à sua conclusão.
O Menuetto, o terceiro movimento, é um dos movimentos mais originais. Este movimento foi inserido seguindo a tradição da Escola de Mannheim. Com características de um Scherzo Beethoveniano (movimento bem mais rápido que o Minueto), que veio substituir os Minuetos de Haydn e Mozart, uma característica das sinfonias de Beethoven. O Trio central é composto por acordes nas madeiras, repetindo a tonalidade de do com uma sucessão de notas rápidas nos violinos. A repetição do início do Minueto encerra o movimento.O último movimento está dividido em duas partes: um Adagio e um Allegro molto vivavce, uma originalidade nas obras de Beethoven. O primeiro tema surge no Allegro em staccato, seguindo-se o segundo tema nas notas graves, contrastando com o primeiro tema por sua linha melódica. O desenvolvimento é estruturado sobre os motivos que compõe o primeiro tema. A reexposição surge quase que na íntegra, sem muitas modificações, concluindo numa Coda brilhante. É um movimento curto.
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