Foi escrita entre 1892 e 1894, estreando a 22 de dezembro de 1894 na Sociedade Nacional de Música de Paris sob a regência de Gustave Doret, obtendo grande sucesso sendo bisado.
Debussy, concebeu a obra partindo do poema de Mallarmé (1886), intitulado “Prelúdio, interlúdios e paráfrase final para a tarde de um fauno”, obra provavelmente destinada ao palco teatral. Nela pode-se conceber um cenário composto por um bosque em pleno verão, mergulhado por reflexos luminosos. Esse painel foi bem desenvolvido de uma forma esplendorosa na orquestração apresentada por Debussy.
Debussy deteve-se apenas ao Prelúdio que ele resumiu da seguinte forma: “... uma ilustração muito livre do belo poema de Stéphane Mallarmé. Não visa absolutamente uma síntese deste último. Trata-se mais dos cenários sucessivos através dos quais se movem os desejos e os sonhos do fauno no calor desta tarde. E depois, cansado de perseguir a fuga amedrontada das ninfas e náiades, ele se deixa levar pelo sono inebriante, cheio de sonhos finalmente realizados, de posse total na natureza universal”. Esta nota da edição original fornece o sentido da obra. Não é uma obra descritiva. Mallarmé, dirigiu a Debussy o seguinte poema de agradecimentos: “Tudo estava dito: a luz no sopro de uma flauta, cujo lento desfalecimento fez o sucesso desta obra”.O tema do fauno é exposto por uma flauta solo, que representa um pastor tocando sua flauta, sentado sobre a grama, segundo comentários do próprio Debussy. Este tema está sujeito a diversas apresentações com harmonizações e estruturas rítmicas diversas durante a obra. Um segundo tema é apresentado pelo oboé. Após o primeiro desenvolvimento surge uma nova melodia confiada ao primeiro violino solo. Um segundo desenvolvimento com as cordas sobre os arpejos da harpa, faz surgir o tema inicial na flauta. O Prelúdio chega ao seu final com uma reapresentação do tema inicial com a intervenção dos pratos, culminando com a Coda final que se compõe de apenas cinco compassos onde se ouve o tema da flauta pelas trompas, culminando com apenas quatro notas (do sustenido, mi, do sustenido e sol sustenido) que vão se esvaindo em um pianíssimo da flauta.
Debussy, concebeu a obra partindo do poema de Mallarmé (1886), intitulado “Prelúdio, interlúdios e paráfrase final para a tarde de um fauno”, obra provavelmente destinada ao palco teatral. Nela pode-se conceber um cenário composto por um bosque em pleno verão, mergulhado por reflexos luminosos. Esse painel foi bem desenvolvido de uma forma esplendorosa na orquestração apresentada por Debussy.
Debussy deteve-se apenas ao Prelúdio que ele resumiu da seguinte forma: “... uma ilustração muito livre do belo poema de Stéphane Mallarmé. Não visa absolutamente uma síntese deste último. Trata-se mais dos cenários sucessivos através dos quais se movem os desejos e os sonhos do fauno no calor desta tarde. E depois, cansado de perseguir a fuga amedrontada das ninfas e náiades, ele se deixa levar pelo sono inebriante, cheio de sonhos finalmente realizados, de posse total na natureza universal”. Esta nota da edição original fornece o sentido da obra. Não é uma obra descritiva. Mallarmé, dirigiu a Debussy o seguinte poema de agradecimentos: “Tudo estava dito: a luz no sopro de uma flauta, cujo lento desfalecimento fez o sucesso desta obra”.O tema do fauno é exposto por uma flauta solo, que representa um pastor tocando sua flauta, sentado sobre a grama, segundo comentários do próprio Debussy. Este tema está sujeito a diversas apresentações com harmonizações e estruturas rítmicas diversas durante a obra. Um segundo tema é apresentado pelo oboé. Após o primeiro desenvolvimento surge uma nova melodia confiada ao primeiro violino solo. Um segundo desenvolvimento com as cordas sobre os arpejos da harpa, faz surgir o tema inicial na flauta. O Prelúdio chega ao seu final com uma reapresentação do tema inicial com a intervenção dos pratos, culminando com a Coda final que se compõe de apenas cinco compassos onde se ouve o tema da flauta pelas trompas, culminando com apenas quatro notas (do sustenido, mi, do sustenido e sol sustenido) que vão se esvaindo em um pianíssimo da flauta.
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