É uma das principais obras do compositor, revelando a sua persnalidade e lugar determinante na produção musical da música sinfônica francesa do século XIX.
Foi concebida em 1889 e concluida em 1890, dedicada ao pintor Henry Lerolle, cunhado do compositor. Executada pela primeira vez com sua direção a 18 de abril de 1891 em Paris, com boa receptividade do público.
Claramente influenciado pela obras de César Frank (1822-1890), seu professor, embora muitas vezes se descubram traços de influência wagneriana. Distingue-se devido a um encanto particular e uma harmonia refinada, que prenuncia o Impressionismo.
O primeiro movimento inicia-se com uma introdução cujo tema modulante está reservado ás cordas, clarinete e às trompas. O Allegro se encadeia com uma rápida sucessão de notas ascendentes dos violinos e das madeiras. A exposição do tema principal, que se dá no fagote e na trompa, caracteriza-se por seus intervalos de terça. Ele é retomado por um tutti orquestral antes que apareça um novo motivo mais brilhante, essencialmente rítmico, com um caráter de scherzo que surge nas madeiras e nas cordas, sucedendo-se um novo motivo mais cantante. Estes dois últimos temas são encontrados em perfeita combinação contrapontística. Surge o desenvolvimento e a reexposição seguida pela Coda final, esta última parte surge de forma enérgica e rápida, enfatizando o tema principal.
O segundo movimento possui um tema muito amplo que aparece nas cordas médias e graves, onde os já mencionados intervalos de terça reaparecem. Um segundo tema ainda maior é apresentado pelo Corne Inglês, seguido pelas cordas cuja escrita evoca o tempo dos lilases, cantado no Poema do Amor e do Mar.
O terceiro movimento é uma recapitulação dos temas e motivos apresentados anteriormente. No entanto, dois temas novos estão presentes. Segue-se uma reexposição, com inúmeras transformações melódicas e rítmicas e modulações bem claras fazendo destacar os motivos já ouvidos nos outros movimentos. A partitura encerra com a retomada da Introdução repetida de forma lenta e sobre um longo acorde.
Esta obra destaca-se por suas harmonias muito elaboradas e uma instrumentação sólida e equilibrada, rica em sonoridades e combinações modernas. A complexidade harmônica e temática, demonstra a grande admiração pelas estruturas musicais de Richard Wagner (1813-1883). No entanto não se vê grandes audácias na forma, mas grande flexibilidade temática.
Foi concebida em 1889 e concluida em 1890, dedicada ao pintor Henry Lerolle, cunhado do compositor. Executada pela primeira vez com sua direção a 18 de abril de 1891 em Paris, com boa receptividade do público.
Claramente influenciado pela obras de César Frank (1822-1890), seu professor, embora muitas vezes se descubram traços de influência wagneriana. Distingue-se devido a um encanto particular e uma harmonia refinada, que prenuncia o Impressionismo.
O primeiro movimento inicia-se com uma introdução cujo tema modulante está reservado ás cordas, clarinete e às trompas. O Allegro se encadeia com uma rápida sucessão de notas ascendentes dos violinos e das madeiras. A exposição do tema principal, que se dá no fagote e na trompa, caracteriza-se por seus intervalos de terça. Ele é retomado por um tutti orquestral antes que apareça um novo motivo mais brilhante, essencialmente rítmico, com um caráter de scherzo que surge nas madeiras e nas cordas, sucedendo-se um novo motivo mais cantante. Estes dois últimos temas são encontrados em perfeita combinação contrapontística. Surge o desenvolvimento e a reexposição seguida pela Coda final, esta última parte surge de forma enérgica e rápida, enfatizando o tema principal.
O segundo movimento possui um tema muito amplo que aparece nas cordas médias e graves, onde os já mencionados intervalos de terça reaparecem. Um segundo tema ainda maior é apresentado pelo Corne Inglês, seguido pelas cordas cuja escrita evoca o tempo dos lilases, cantado no Poema do Amor e do Mar.
O terceiro movimento é uma recapitulação dos temas e motivos apresentados anteriormente. No entanto, dois temas novos estão presentes. Segue-se uma reexposição, com inúmeras transformações melódicas e rítmicas e modulações bem claras fazendo destacar os motivos já ouvidos nos outros movimentos. A partitura encerra com a retomada da Introdução repetida de forma lenta e sobre um longo acorde.
Esta obra destaca-se por suas harmonias muito elaboradas e uma instrumentação sólida e equilibrada, rica em sonoridades e combinações modernas. A complexidade harmônica e temática, demonstra a grande admiração pelas estruturas musicais de Richard Wagner (1813-1883). No entanto não se vê grandes audácias na forma, mas grande flexibilidade temática.
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