Os esboços da sinfonia aparecem desde 1811, mas somente foi concluída em 1812 e dedicada ao conde Imperial Moritz von Fries. A primeira apresentação ocorreu a 8 Dezembro de 1813 na Universidade de Viena sob a regência de Beethoven.
Durante o verão de 1811, Beethoven estava sofrendo tempos difíceis. Sua música era popular, mas sua saúde estava declinando, e sua audição estava em pleno declínio de forma irreversível. Na esperança de uma recuperação, Beethoven viajou para a cidade de Teplitz, onde renasceu seu ânimo. Lá Beethoven encontrou-se com uma das figuras mais proeminentes da cultura alemã, o escritor e estadista Johann Wolfgang von Goethe. O compositor já o admirava há muito tempo. Goethe, comentando o encontro, falou: “eu jamais encontrei com um artista de tal concentração e intensidade espiritual, tal vitalidade e magnanimidade”.
Beethoven volta a utilizar-se do mesmo princípio utilizado nas primeiras sinfonias, iniciando-a com uma introdução, a mais longa já escrita, passando ao primeiro movimento propriamente dito. Os três acordes repetidos no tutti são intercalados por um canto que a cada vez é confiado a um novo instrumento – oboé, clarinete e por último a trompa à qual se junta uma flauta. No sétimo compasso ouve-se um novo acorde sobre a subdominante que conduz a uma tonalidade menor, depois a uma escala ascendente dos violinos, em pianíssimo e em staccato. Após um brusco fortíssimo, surge um novo tempo em 6/8 – Vivace, apresentado pelas madeiras, tornando-se melódico apenas na aparição das flautas. Após a fermata, surge o segundo tema que é composto por uma série de motivos diferentes, onde o ritmo é preponderante. O desenvolvimento repete esse ritmo inicial sem interrupções, com mudanças de tonalidades. A reexposição é caracterizada pelo ritmo inicial, que marca o encerramento do movimento.
O segundo movimento – um Allegretto – substitui o Andante usual, utilizado por Beethoven nas outras sinfonias, com um caráter de marcha lenta, apresentado pelas cordas graves. Os segundos violinos retomam, enquanto que as violas e violoncellos apresentam um contracanto puramente melódico. Os clarinetes e fagotes surgem com um novo tema melódico. O terceiro tema anunciado pelas cordas dão origem a um fugato que se espalha por todo o quarteto de cordas, associando-se ao tema rítmico, que ao final passa por diversos instrumentos, culminando na volta a do maior.
O terceiro movimento em forma de Scherzo, não leva esse nome. O primeiro tema, com dois compassos de introdução leva ao Trio, tema este que Beethoven extraiu de um hino religioso austríaco.
O quarto e último movimento inicia-se com uma forte marcação rítmica. Os primeiros violinos iniciam um tema rápido formado por uma colcheia e 6 semicolcheias com um acento sobre o segundo tempo.
Uma passagem contrapontística introduz o tom de fa sustenido menor, antes que apareça em do sustenido menor um outro tema ligeiro, ritmado no tempo forte, e depois ainda um seguinte, ritmado no tempo fraco. Um longo rufar de tímpanos depois dos arpejos das cordas precedem um tutti, antes da reexposição. O desenvolvimento apóia-se sobre o tema inicial com fórmulas variadas. A Coda termina com um poderoso crescendo da orquestra culminando com um triplo forte dos tímpanos. Volta ao tema inicial com breves fanfarras, concluindo com abrupta conclusão.
Durante o verão de 1811, Beethoven estava sofrendo tempos difíceis. Sua música era popular, mas sua saúde estava declinando, e sua audição estava em pleno declínio de forma irreversível. Na esperança de uma recuperação, Beethoven viajou para a cidade de Teplitz, onde renasceu seu ânimo. Lá Beethoven encontrou-se com uma das figuras mais proeminentes da cultura alemã, o escritor e estadista Johann Wolfgang von Goethe. O compositor já o admirava há muito tempo. Goethe, comentando o encontro, falou: “eu jamais encontrei com um artista de tal concentração e intensidade espiritual, tal vitalidade e magnanimidade”.
Beethoven volta a utilizar-se do mesmo princípio utilizado nas primeiras sinfonias, iniciando-a com uma introdução, a mais longa já escrita, passando ao primeiro movimento propriamente dito. Os três acordes repetidos no tutti são intercalados por um canto que a cada vez é confiado a um novo instrumento – oboé, clarinete e por último a trompa à qual se junta uma flauta. No sétimo compasso ouve-se um novo acorde sobre a subdominante que conduz a uma tonalidade menor, depois a uma escala ascendente dos violinos, em pianíssimo e em staccato. Após um brusco fortíssimo, surge um novo tempo em 6/8 – Vivace, apresentado pelas madeiras, tornando-se melódico apenas na aparição das flautas. Após a fermata, surge o segundo tema que é composto por uma série de motivos diferentes, onde o ritmo é preponderante. O desenvolvimento repete esse ritmo inicial sem interrupções, com mudanças de tonalidades. A reexposição é caracterizada pelo ritmo inicial, que marca o encerramento do movimento.
O segundo movimento – um Allegretto – substitui o Andante usual, utilizado por Beethoven nas outras sinfonias, com um caráter de marcha lenta, apresentado pelas cordas graves. Os segundos violinos retomam, enquanto que as violas e violoncellos apresentam um contracanto puramente melódico. Os clarinetes e fagotes surgem com um novo tema melódico. O terceiro tema anunciado pelas cordas dão origem a um fugato que se espalha por todo o quarteto de cordas, associando-se ao tema rítmico, que ao final passa por diversos instrumentos, culminando na volta a do maior.
O terceiro movimento em forma de Scherzo, não leva esse nome. O primeiro tema, com dois compassos de introdução leva ao Trio, tema este que Beethoven extraiu de um hino religioso austríaco.
O quarto e último movimento inicia-se com uma forte marcação rítmica. Os primeiros violinos iniciam um tema rápido formado por uma colcheia e 6 semicolcheias com um acento sobre o segundo tempo.
Uma passagem contrapontística introduz o tom de fa sustenido menor, antes que apareça em do sustenido menor um outro tema ligeiro, ritmado no tempo forte, e depois ainda um seguinte, ritmado no tempo fraco. Um longo rufar de tímpanos depois dos arpejos das cordas precedem um tutti, antes da reexposição. O desenvolvimento apóia-se sobre o tema inicial com fórmulas variadas. A Coda termina com um poderoso crescendo da orquestra culminando com um triplo forte dos tímpanos. Volta ao tema inicial com breves fanfarras, concluindo com abrupta conclusão.
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