Escrito em 2003 é dedicada a Dalva Duarte, esposa do maestro Roberto Duarte. Embora tenha uma estrutura clássica com quatro movimentos, a obra é uma alusão às cores sonoras do carnaval brasileiro, utilizando-se de danças populares carnavalescas animadas por um exuberante conjunto instrumental de percussão. O primeiro movimento chamado "Samba", caracteriza-se por suas camadas de instrumentos de percussão com seus ritmos conflitantes. Além da percussão destacam-se os gritos agudos dos instrumentos de sopro de madeira que estão muito em evidencia neste movimento rápido e vivaz. O "Frevo" é o segundo movimento. É uma dança nativa do nordeste brasileiro, mais especificamente do Estado de Pernambuco. É o ritmo brasileiro de maior destaque deste estado brasileiro, de tempo muito rápido e de coreografia difícil. Abre com um tambor que estabelece na obra um truncado ritmo sincopado, sendo apoiados harmonicamente pelos instrumentos de sopro e as cordas. A "Marcha Rancho" é o terceiro e o movimento mais lento da sinfonia. Permite as cordas como as trompas mostrar o brilho do tema melódico. Um tema cíclico advindo do primeiro movimento é apresentado aqui com harmonias diferentes. "Escola de Samba", o quarto movimento encerra a sinfonia. Os sopros, os instrumentos de percussão e as cordas voltam ao início da sinfonia onde aparecem os ritmos do samba do primeiro movimento.
2 comentários:
Só faltou falar do coro do último movimento =) O próprio público é quem canta a melodia, apresentada no primeiro e no terceiro movimentos. Genial e muito divertido!
Concordo plenamente, faltou comentar sobre a participação do público. Ouvi pela primeira vez em 25/09, tendo como maestro Roberto Duarte, fiquei encantada, é o clássico com o tempero brasileiro,
que dá mais vida a música. Vocês estão de "PARABÉNS", só falta maior divulgação. É fantástica!!!
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